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BAUEN, dia 58

A questão de quando e como esta venda foi realizada é fundamental, pois é o que protege as reivindicações da família Iurcovich e permite que elas apareçam repetidas vezes reivindicando o despejo do BAUEN. O título de propriedade do edifício na Callao 360, quase como por encanto, caiu de volta em suas mãos. Lembremos que quando ocorreu a falência e nos primeiros anos de recuperação do hotel pelos trabalhadores, eles aparentemente não tiveram nada a ver nem com a falência… Continue a ler »BAUEN, dia 58

BAUEN, dia 57

O ovo ou a galinha O grupo Iurcovich estava agora sob o comando de Hugo, o filho do fundador Marcelo, mas ainda seguia com os mesmos truques. Para eles, o hotel nunca havia deixado de ser propriedade deles. Nesse sentido, eles tinham a vantagem de saber realmente que argumentos tinham para reclamá-lo de volta. Enquanto a versão predominante era que os Iurcovichs eram apenas credores da Solari e proprietários da marca Bauen, a questão parecia ser complexa de resolver porque… Continue a ler »BAUEN, dia 57

BAUEN, dia 56

De onde, então, veio o capital para reformar e equipar os quartos, montar o bar e as salas, e todo o resto das reformas acima mencionadas? A resposta é clara: do trabalho. Do trabalho dos membros da cooperativa e da solidariedade dos outros trabalhadores das empresas recuperadas e da comunidade. Da solidariedade dos milhares de pessoas que colaboraram com algumas moedas quando o pessoal do BAUEN mendigava na rua, dos estudantes que faziam vaquinha nas faculdades, dos camaradas de outras… Continue a ler »BAUEN, dia 56

BAUEN, dia 55

Capítulo 8 A volta dos que nunca se foram: Os Iurcovichs reaparecem Em meados de 2005, como vimos, os trabalhadores e trabalhadoras da cooperativa BAUEN conseguiram erguer, com enorme esforço, o grande hotel abandonado pelo empresariado. O prédio que tinha sido lacrado e esvaziado alguns anos antes tinha se enchido de vida e trabalho graças à cooperativa. No projeto de lei de expropriação apresentado à Legislatura da Cidade de Buenos Aires em junho daquele ano pelo Deputado Kravetz, foi feita… Continue a ler »BAUEN, dia 55

BAUEN, dia 54

Naturalmente, os objetivos perseguidos pela nova administração e os métodos organizacionais e decisórios estavam muito distantes dos da administração anterior. Isto não passou despercebido por um veículo midiático que opinava e se insurgia sistematicamente contra os trabalhadores do hotel (e contra a classe trabalhadora em geral): Através de contatos com o delegado da linha E, Roberto Pianelli, os piqueteiros tiveram a ideia de realizar assembleias e coletivas de imprensa no hotel Bauen. Desde que uma cooperativa de trabalhadores assumiu o… Continue a ler »BAUEN, dia 54

BAUEN, dia 53

Embora a princípio para Juan Carlos parecesse “loucura” montar sua pequena gráfica em um hotel ocupado, depois de alguns meses ele se convenceu. O fato da gráfica ter começado a funcionar, quase que exclusivamente para a cooperativa, era um sinal de que as coisas estavam começando a funcionar, e melhor, deixando para trás os medos do Tonarelli pai, o qual (…) ele elaborou uma lista de preços para a cooperativa que era imbatível, com um bônus muito significativo, que funcionava… Continue a ler »BAUEN, dia 53

BAUEN, dia 52

Um hotel em movimento No início de 2006, pouco mais de um ano após a visita da orquestra venezuelana, o hotel BAUEN estava totalmente operacional. Como observa um artigo na Lavaca, ele cresceu “de 35 para 140 membros que mantêm o hotel, o auditório, a cafeteria, a livraria e as salas de eventos funcionando em plena capacidade 24 horas por dia”. Peças teatrais, transmissões de rádio com grandes audiências, programações musicais e exposições de arte fizeram parte do programa em… Continue a ler »BAUEN, dia 52

BAUEN, dia 51

María Eva se lembra desse momento: Os venezuelanos, quando procuraram alojamento para trazer uma delegação, falaram conosco, mas o hotel ainda estava muito feio. A parede tinha sido removida da frente, mas as salas não estavam prontas. Nós lhes contamos a história do hotel, que éramos uma cooperativa, mas naquela época não tínhamos dinheiro suficiente, e eles poderiam nos ajudar se nos pagassem antecipadamente pela hospedagem. No final, a comitiva não veio, mas sim as crianças de uma orquestra infantil,… Continue a ler »BAUEN, dia 51

BAUEN, dia 50

A Grande Nação O momento de ruptura entre o prolongado período da “resistência”, as primeiras atividades e a decolagem na reativação hoteleira aconteceu graças à solidariedade do governo bolivariano da Venezuela. Até então, no início de 2004, a capacidade de fornecer alojamento não tinha sido restaurada. Para tanto, foi necessário obter recursos mínimos para possibilitar a utilização de pelo menos um dos pavimentos. Alguns equipamentos essenciais ainda estavam faltando. Da mesma forma como os salões começaram a ser utilizados após… Continue a ler »BAUEN, dia 50

BAUEN, dia 49

Logo outros projetos também se instalaram no BAUEN. Na frente da Callao, com uma saída para o novíssimo bar, havia também uma livraria, que ficou lá por alguns anos. Durante um período de quatro meses, as aulas foram dadas pelo Laboratório de Línguas da Faculdade de Filosofia e Literatura da Universidade de Buenos Aires. Foram realizados cursos de treinamento para trabalhadores e militantes do MNER. E um número infinito de iniciativas que foram bem-vindas em seus salões. Naquela época, outro… Continue a ler »BAUEN, dia 49