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BAUEN, dia 67

Sessão agitada na Legislatura

O clima de confronto continuou a crescer até que, em 6 de dezembro de 2005, as contas chegaram para serem tratadas no recinto.

O projeto de Kravetz não obteve votos suficientes para ser aprovado e, acima de tudo, para derrotar o projeto de Morando. Esse projeto de lei foi apresentado em oposição àquele que expropriou o hotel para os trabalhadores, proporcionando uma fachada “votável” para vários legisladores com certos escrúpulos.

Federico Tornarelli explica:

O projeto de lei propunha chamar as duas partes em conflito, que foi onde o primeiro erro de Iurcovich apareceu, porque as duas partes em conflito eram a cooperativa e quem quer que fosse o proprietário do edifício, porque os tribunais ainda não haviam determinado que ele pertencia à Mercoteles. No entanto, Morando chama as duas partes em conflito, a Mercoteles e a cooperativa.

A fim de avaliar as propostas das partes, foi criada uma comissão de sete legisladores, distribuídos proporcionalmente entre os blocos. “Em outras palavras, a comissão teria uma maioria do macrismo”, acrescenta Federico. Essa comissão deveria convocar as duas partes para negociar um acordo.

Mas esse acordo era inaceitável para a cooperativa. Entre seus pontos incluía a entrega do edifício à Mercoteles. “Havia três ou quatro pontos que não eram negociáveis”, diz Federico, “o primeiro era a entrega do edifício”. A maioria macrista trouxe esse projeto de lei para ser tratado, enquanto a expropriação não obteve o número necessário de votos para vencer.

Em 6 de dezembro, então, os dois projetos estavam em disputa, mas o de Morando era o que levava vantagem. Uma grande manifestação acompanhou os membros da cooperativa até a porta do tribunal. Dadas as circunstâncias, os trabalhadores, juntamente com o MNER, realizaram uma assembleia para definir a estratégia.

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